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Mostrando postagens de março, 2014

Lembranças

    Sabe como é? Vou lhe contar, esses dias um simples objeto praticamente me transportou para outro tempo. Um simples objeto me fez reviver lembranças, lembranças de um tempo bom. Por alguns segundos me lembrei de algumas situações, não desejando passar por aquilo outra vez, mas sentindo as coisas boas que sentia naqueles momentos. Algumas coisas fazem isso com a gente.     A gente tem boas lembranças e isso é tão bom: poder reviver por alguns instantes momentos que não voltarão. Também é bom saber que assim como houveram coisas boas tempos atrás coisas boas também virão e, por que não, pensar nas coisas boas que tem acontecido? Às vezes eu me esqueço, sabe? Abro minha caixinha de lembranças e me deixo levar pelos objetos, relembrando, revivendo. Vamos, pergunte-me sobre algo, lembrarei dos detalhes! Sempre fui muito observadora e às vezes me lembro de coisas que outros sequer notaram no dia. Ah, eu me lembro! E gosto disso.    Gosto disso, relembrar. Gosto disso, pensar no f

Patrícia

    Patrícia estava tentando mais uma vez adaptar-se a nova rotina: era a chance de arrumar seu horário, deitar e levantar cedo. Talvez essa fosse a grande esperança de sua vida, ter uma vida melhor do que a quela que vinha tendo, por mais que acreditasse viver seus momentos da melhor forma possível... Havia espaço para dúvida, parecia haver algo melhor. Essa esperança lhe fazia recomeçar várias vezes, tentar o tempo que fosse necessário. Mas Patrícia sabia que o que queria era adiável, talvez por isso fosse necessário tentar tantas e tantas vezes, por sempre deixar seus planos para amanhã , até que não houvesse escolha e os prazos lhe cobrassem a responsabilidade .     Mas quanto a sua vida não havia prazo determinado, não neste caso. Também não havia maiores consequências: consequências graves, definitivas. Perder a noção das horas e recomeçar era uma possibilidade, mas recomeçar em que dia? Com certeza na segunda (porque é na segunda que se iniciam os grandes planos), se não foss

Era uma vez um Pantufa

    Querido e amado Pantufa ,     Esta é a última carta que escrevo para você , Atufa. Sabe Pan, você é mesmo muito chato, tenho que lhe dizer, ranzinza que só quem te conhece pode ter noção, mas eu gosto de você. Gosto de você mesmo que: 1. Você me desse banho quando eu dava banho em você. 2. Você tentasse roubar minha cama. 3. Já disse em outra carta que você tentava roubar minha mãe, não disse? 4. Você tenha roubado algumas mangas e maçãs durante a vida. 5. Você tenha nos tapeado fazendo parecer que estava melhor do que estava realmente.     Precisava desta última carta porque tivemos história, 15 anos de história, e eu digo tchau à você, Pacufa. Você que fez parte da minha vida e também parte do meu blog. O que posso dizer? Era uma vez um Pantufa, que se foi. Com amor, Isa

Vamos, relaxe

  Descanse, meu bem. Pare um pouco. Deixe-se levar pelos sons ao seu redor, pelos cheiros. Feche os olhos e sonhe, pense no futuro. Estou dizendo para pensar, para sonhar, não vá se estressar, meu bem. Há coisas que fogem do controle, faça o que você pode fazer. Isabela  C. Santos