Pular para o conteúdo principal

Postagens

Mostrando postagens de maio, 2013

Quero você

    É feriado, me recuso a fazer qualquer um dos trabalhos da faculdade, não aguento mais. Quero você. Ficar do seu lado, poder ouvir sua voz, conversar. Em um dia frio, nada mais perfeito do que eu e você juntos e um bom chocolate quente. Que me importa o esforço dobrado amanhã? Durmo mais tarde, acordo mais cedo, mas hoje quero estar com você. Isabela C. Santos

Sobre a infância

    Não vou dizer que minha infância foi melhor do que a das crianças de hoje em dia. Não vou dizer que o bichinho virtual e o videogame me impediram de brincar de boneca, tomar banho de chuva, de mangueira, brincar de bexiga d'água (e depois ficar com peso na consciência porque em algum lugar do mundo alguém iria querer aquela água que eu estava jogando fora).      Não vou dizer que a televisão me impediu de brincar com caixas de leite enfileiradas que recebiam nomes e se tornavam meus alunos (coitados, levavam tantas broncas da professora impaciente!). Também não direi que deixei de andar de bicicleta (e levar uns bons tombos até aprender), ir no parque, de brincar com areia, brincar no escorregador, na balança, no gira-gira e colocar feijão no algodão porque tinha uma boneca que ria quando eu passava a mão.     A infância, de uns bons tempos pra cá, tem mesmo a cara de ser boa. A pretensão de ser a melhor parte da vida. As crianças de hoje olharão para sua infância daqu

O problema não é o pão de queijo

    E agora, como se não bastasse o medo de altura, ando evitando fazer as contas de quanto gasto com cópias, salgados e pães de queijo. Mas ora, veja bem, isto é perfeitamente compreensível.     Acontece que muitas coisas são tão necessárias quanto as cópias dos textos da faculdade e tão deliciosamente recebidas com alegria quanto os salgados e os pães de queijo do terminal de ônibus. Devo confessar, no entanto, que cedo mais aos pães de queijo do que aos salgados: dez pães de queijo por R$ 1, 50 é alegria para a minha carteira!     E eu passo por lá todos os dias... Se a fila do ônibus está pequena, penso: "vamos comemorar, Isabela! Compremos pão de queijo!" e se a fila está grande: "poxa, que triste, meu bem. Vamos, vamos comprar pão de queijo, pelo menos assim você se distrai na fila." O fato de vender pão de queijo na mesma plataforma do meu ônibus e ser inevitável passar por lá não me ajuda. Mas deixa, deixa que eu faço as contas. Faço as contas só pa

Oi, preciso te contar: eu voltei!

    E hoje, após meses desde que "fechei" o blog, eu voltei. Acontece que eu selecionei a opção que permite que apenas eu visualize o blog e fui fazer outras coisas da vida, ler os textos que fazem parte da bibliografia obrigatória do meu curso, por exemplo. Namorar, assistir televisão, conversar com meus irmãos, amigos, olhar o teto, observar a lua com e sem óculos, preocupar-me com o fato de que Marley & Eu me tocou tanto pela razão de que meu cachorro (ah, vocês já leram sobre ele, o Pantufa), já tem bem os seus 14 anos.     Mas sabe, talvez eu tenha ficado com vergonha. A gente muda com o tempo, né? É, eu sei, a gente muda.  De pouco em pouco pequenas coisas vão ficando para trás. Percebi que talvez o que eu escrevi há tempos não me correspondesse mais, ou algo assim. Mas ao mesmo tempo ainda era eu, por isso preservei os textos. Não sei, precisava fechar esse espaço só pra mim. E hoje reabri. Não que eu esteja esperando um número super alto de visitas e comentár